Arquivo | fevereiro, 2011

Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós humano

28 fev

A autora Lúcia Santaella procura discutir em seu texto “Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós humano” o desenvolvimento das tecnologias da informação e a forma que elas influenciam nas sociedades.

Santaella nos mostra a evolução pela qual a cultura sofreu com o passar do tempo, ela inicia o texto dizendo que os meios de comunicação, são os aparelhos como a televisão, o rádio, o cinema e etc. Esses têm o intuito de mediar à informação do receptor ao emissor, ou seja, os meios de comunicação são canais que transmitem as mensagens para seus espectadores. Sem as mensagens, os veículos não seriam nada, pois são elas que criam o “conteúdo”. Esse é composto de signos e linguagens, que influencia a maneira da sociedade pensar. Todo novo meio de comunicação propõe uma nova linguagem, no entanto, ele ainda não dispõe dessa nova linguagem, portanto, o “conteúdo” de um novo meio surge dos “conteúdos” de meios já existentes, isto é o hibridismo de linguagens, que é quando ocorre uma mistura de conteúdos, como por exemplo o telejornal,  a informação que está presente no jornal, agora está também na televisão, que é considerado um entretenimento.

Para o receptor, começa a existir um complexo papel em sua recepção, pois ao lidar com    a  televisão, por exemplo, ele precisa formar um repertório deste meio, para que sua recepção seja completa, quando o receptor interage com o rádio ele precisa ter outro tipo de repertório para que também possa absorver as informações. E isto, ocorre com todas as mídias.

Deste modo a cultura das sociedades gira em torno das mídias, o indivíduo tem total acesso ás maquinas (televisão,rádio, videocassete, dvd,cinema, internet, computador e etc). Ele pode gravar, acessar, pausar, e tornar disponível todo o  conteúdo que lhe é fornecido quando e como ele quiser. Isto, acaba por individualizar os indivíduos, essa sociedade individualizada é a grande diferença entre a cultura das massas e a cultura das mídias. Essa mistura de mídias gera a cibercultura que é constituída pelo computador. Os usuários começam a interagir com diferentes usuários.  Santaella e outros autores caracterizam essa cultura como cultura digital, onde ocorre a chamada de convergência de mídias. Não se tem mais acesso a um filme somente na televisão, ou no cinema, agora você pode simplesmente assisti-lo pela Internet e compartilhá-lo com outros usuários.

A sociedade mudou muito com o surgimento dos meios de comunicação e ela criou uma característica própria. Não são mais os indivíduos que se adaptam aos meios de comunicação, mas sim os meios de comunicação que se adaptam aos indivíduos.

#prasemprefenomeno

25 fev

Quem acompanha televisão, rádio, jornal, ou, na verdade, quem esteve conectado em qualquer um dos meios de comunicação na semana passada, com certeza ouviu falar sobre a aposentadoria de Ronaldo Fenômeno, o camisa 9 da seleção brasileira. Não importa para que time você torce ou de qual nacionalidade você é, uma coisa é fato: todos amam Ronaldo. Temos certeza que alguém pode vir a comentar que não gosta, contudo, se você é uma pessoa ligada em esportes e viu a recuperação dele após gravíssimas contusões, com certeza digno de admiração ele é. Mas a pergunta que não quer calar: – Porque estamos falando sobre ele aqui? Será mais uma homenagem, depois das mil que passaram na televisão? O que tem Ronaldo a ver com a publicidade? Nós explicamos: Ronaldo virou o rosto, o garoto propaganda de várias marcas como a da Nike, que o acompanha desde os 17 anos com um contrato vitalício, a Ambev com a Guaraná Antarctica cerveja Brahma, entre outras. Além disso, a pessoa física, Ronaldo, virou uma marca, e muito forte. O principal motivo dessa personalidade possuir tanta simpatia é sua humanidade, pois até mesmo o fenômeno comete erros, e ele os assume. Sendo assim o público admira essa capacidade de reação, de se desculpar e recomeçar. O respeito e admiração do público pelo Fenômeno, não parou quando ele anunciou sua aposentadoria. A patrocinadora Nike o homenageou no twitter colocando sua foto com a hastag #prasemprefenomeno, e pedindo para que as pessoas repassassem essa mensagem. A homenagem deu certo. Entrou para as mais citadas do twitter. Além disso, os jogadores do Corinthians, time que Ronaldo estava atuando, no jogo após a aposentadoria, além do discurso de despedida , todos os jogadores usavam  uma camiseta número 9 e escrito #prasempre Fenômeno. A camiseta como mais uma obra de marketing do Corinthians já é muito procurada pelos torcedores do time, e com certeza será sucesso de venda, pois, possui a marca Ronaldo.

Quando Ronaldo anunciou sua aposentadoria, logo apresentou sua nova empresa a 9ine. No jantar que oferecia ao lutador Anderson Silva, primeiro contratado da empresa, disse: – Vou continuar jogando, só que agora no campo dos negócios (…). Vou transformar a agência na maior empresa de marketing esportivo do mundo.-  O agora ex-jogador quer utilizar o seu rosto, que vale milhões para montar sua nova empresa, que muito provavelmente terá sucesso garantido.

 

Ronaldo e Nike – 1996

Esse comercial foi feito para a Eurocopa de 1996, porém ele foi banido na Dinamarca e criticado pela FIFA e o Comitê Olímpico Internacional.

Ronaldo e Guaraná Antarctica – 2002

Comercial Brahma Ronaldo – 2009

Homenagem da Nike para o Ronaldo

Camiseta homenageando Ronaldo

A Força das Redes Sociais

23 fev

É visível para todos, até para aqueles que não fazem parte – ainda -, que as redes sociais são instrumentos incríveis e de grande alcance. Antes eram usadas apenas para reencontrar amigos antigos, depois para compartilhar vídeos e agora são usadas até para organizar protestos e mobilizar a sociedade para ajudar os necessitados.

O jornalismo comunitário é o atual jornalismo feito pelos cidadãos.  Com o avanço das tecnologias de fácil alcance, como o celular que a cada dia tem mais funções, e as pessoas sempre querendo estar conectadas, todos agora são jornalistas. É só chover em São Paulo que logo todos começam a postar os pontos de alagamento, ou quando começam as blitz ajudam os desprevenidos apontando os lugares onde elas estão ocorrendo.

Se as redes sociais fossem usadas apenas para avisar, alertar ou contar algo estaríamos diante de uma incrível ferramenta capaz de ajudar o mundo. Porém como praticamente tudo na vida, essas redes sociais, possuem diversas características ruins. Uma delas, e a mais comentada ultimamente é o cyberbulling. Essa prática envolve o uso das tecnologias para falar mal, xingar e até mesmo combinar brigas, sempre com a intenção de prejudicar alguém, ou algum grupo. Além de ser uma forma hostil de prejudicar, muitas vezes essas agressões partem de fontes anônimas que por estarem protegidas por esse anonimato se sentem muito poderosas, humilhando ainda mais sua vitima.

Com o crescimento do cyberbulling muitas campanhas publicitárias estão sendo feitas, para conscientizar a população a combater esse tipo de crime, muitas vezes confundido com uma brincadeira, já que é freqüentemente é cometido por crianças e adolescentes. Com essa conscientização as redes sociais podem virar apenas uma ferramenta positiva na vida das pessoas, não apenas dos jornalistas comunitários, mas também de todos os usuários dessa ferramenta moderna.

 

Atendendo a pedidos

23 fev

Algumas pessoas comentaram sobre as propagandas que mais marcaram suas vidas. Por isso estamos  postando elas, para que assim possamos relembrá-las e curtir esse momento novamente!

Aqui vão elas..

DDDRIM

PERNAMBUCANAS

O PRIMEIRO SUTIÃ

COFAP

BRASTEMP

PARMALAT

COBERTORES PARAIBA (essa ninguém pediu mas marcou na história também)

Espero que gostem de ver novamente!

A Filosofia da Caixa Preta

23 fev

Vilém Flusser (1920-1991) foi um grande filósofo nascido na Tchecoslováquia que durante a Segunda Guerra Mundial se mudou para o Brasil para fugir do nazismo, onde viveu por mais de 30 anos, e em 1950 se naturalizou brasileiro. Em 1983, no Brasil, Flusser escreveu a obra “A filosofia da caixa preta: Ensaios para uma futura filosofia da fotografia”, que é a obra que iremos analisar. Após a Revolução Industrial (Inglaterra – 1750) o homem passou a ser refém das máquinas e posteriormente da tecnologia, o que Flusser diz é que nos tornamos funcionários da Caixa Preta, pois não estamos interessados no que se passa dentro da máquina, somos apenas operadores dela, ela é um sistema e nós funcionamos em funções deste sistema, sendo assim, nos tornamos alienados. Por essa alienação surgiu o mundo padronizado, e para que possamos despadronizar deveríamos “branquear” a caixa preta, criando novas linguagens, o que chamaríamos de fora do padrão. Ele dá o exemplo da fotografia, o fotógrafo tem a certeza de que ele está produzindo algo novo, mas ele está usando uma máquina que está programada para realizar certo comando, o que o torna padronizado. Pois o fotografo não está preocupado como a maquina realmente funciona, e sim preocupado com o resultado, a foto. Ele só poderia ser livre em suas fotografias se conhecesse a fundo o interior da máquina, para que assim pudesse jogar contra as regras que essa impõe. No ultimo capitulo no livro chamado “A urgência de uma filosofia da fotografia”, Flusser fala da importância da criação de uma filosofia da fotografia, para que assim existisse uma liberdade no ato de fotografar. Sendo assim Vilém Flusser constata que precisamos branquear a caixa preta para que possamos comandar as maquinas, e não ser comandados.

 

Fazem parte da historia

21 fev

Muitos a criticam, outros a idolatram, porém todos têm uma certeza: elas fazem parte do nosso dia dia. Independente de opinião pessoal, profissão, sexo e até mesmo religião todos temos alguma propaganda que marcou nossas vidas. O que queremos com esse blog é mostrar propagandas inesquecíveis, premiadas, as novas, as com erros e até mesmo aquelas que não puderem ser veiculadas. Para que assim todos vejam o tamanho do mercado publicitário e sua importância em nossas vidas.

E pra você, qual propaganda que marcou na historia?