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Publicidade e Jornalismo

14 maio

No dia 10 de maio foi publicado um post, escrito por Paula Rizzo, no blog updateordie.com/blog/ que mostrava um case que se utilizou de uma mistura bem diferente: a publicidade com o jornalismo.

Uma agência mineira, chamada Filadélfia, decidiu criar uma ação diferenciada para seu cliente, o jornal Estado de Minas.

A agência decidiu divulgar as notícias do jornal através do Google Adwords. Para quem não conhece o Adwords,  é um sistema pago que consiste em links patrocinados. Nas buscas do Google o lado direito e o espaço superior da página são dedicados a anúncios, podendo ali, diversas empresas divulgarem seus serviços e produtos.

A Filadélfia diante do boom, que está ocorrendo, de anúncios pagos na Internet decidiu aproximar os leitores do jornal. A agência, portanto divulga anúncios na página e nos sites parceiros do Google com as principais manchetes do dia.

Para entender melhor o funcionamento dessa ferramenta, este vídeo do Estado de Minas explica como funciona: http://em.noticiasrelacionadas.com.br/

O blog Update or Die, criado em 2004, convida profissionais como diretores de arte, redatores, planejadores, profissionais de marketing, músicos, arquitetos, web-designers, fashionistas, gourmets, profissionais do terceiro setor e outros para postarem e dividirem experiências, casos e comentarem sobre diversos assuntos que eles queiram escrever, estes profissionais são chamados de updaters.

Interatividade, inovação e curiosidade são alguns dos temas que mais existem no blog.

Em sua página do Facebook -http://www.facebook.com/updaters?sk=info-, o Update or Die se descreve como:

“Um movimento, um manifesto que celebra a inovação e a constante atualização pessoal através de exemplos da verdadeira criatividade que se manifesta diariamente no planeta e que provoca e estimula o comportamento através do exemplo e não do discurso teórico.”

Vale a pena visitar e conferir o que rola no blog.

Exposição x Geolocalização

7 maio

A geração dos anos 90 já nasceu colocando em seu perfil da internet o que gosta, o que não gosta, aonde vai e onde deixa de ir. Enquanto nós (todas nós nascemos em 90) achamos até que normal falar sobre o que gostamos já  nossos pais achavam isso invasão de privacidade e de certa forma perigoso.

O mundo foi mudando, se atualizando, e agora nossos pais e até avós já colocam em seus perfis que “Odeiam acordar cedo” ou “Amo fim de semana”. Porém isso agora é comum, e a única preocupação é se isso “pega bem”, porque afinal as empresas estão atentas nas redes sociais de seus futuros funcionários. Além disso existe  a preocupação com a segurança, às vezes, muita informação facilita a ação de criminosos. Exemplo disso, é exibir em suas redes o clube que você freqüenta, a faculdade que você cursa, onde você está almoçando e outras coisas.

O que está na moda e gerando muita discussão são os aplicativos que mostram sua localização via GPS. (já comentamos isso em outros post:  https://publitando.wordpress.com/2011/04/26/rede-social-ou-apenas-um-novo-tipo-de-gps/ e https://publitando.wordpress.com/2011/03/22/fours-o-que/

Pode ser que um dia nós iremos nos acostumar ou que  iremos apoiar a idéia. Porém no momento, a questão de divulgar onde estamos e para onde estamos indo nos parece muita exposição, além de falta de segurança. Utilizar um aplicativo para dar opiniões sobre restaurantes, bares, hotéis e etc nos parece muito interessante e válida. Dar brindes, fazer promoções caso a pessoa anuncie o local onde está através do aplicativo Foursquare ou qualquer outro que possibilite este recurso, também é legal. Mas fazer tudo isso mostrando passo a passo sua localização é muita exibição.

Assim como os “reality-shows” a exposição é total, porém opcional. Quem se inscreve é chamado, quem posta onde está é exposto. Sendo assim estamos aqui para respeitar a opinião de todos, mesmo que seja contrária a nossa. Mas, podemos ter certeza que a cada ano que passa, a cada aplicativo que surge nossas idéias, opiniões e gostos estão expostos para todos, e cada vez mais para mais pessoas. Por isso, por mais que a opinião seja sua, cuidado com o que você posta, às vezes podemos, magoar, destruir uma empresa/pessoa, o que muitas vezes de maneira injusta.

Comunicação Integrada

21 abr

O consumidor mudou. Isso ocorreu pois o mundo mudou, a tecnologia mudou e os meios mudaram. Claro que com a oportunidade de busca que a internet proporciona, o consumidor se modificou, pois agora ele faz tudo, ele é um prosumer (produtor e consumidor), está presente em todos os lugares e utiliza todas as mídias.

Com isso, as agências de comunicação não podem mais focar em apenas um meio de comunicação para entender o consumidor. Ela precisa focar no consumidor, entender as mídias que ele interage e utilizá-las da melhor forma.

Outra coisa que é importante frisar é que com essa evolução dos meios digitais o público passa a se dispersar. O que antes era específico agora é voltado para praticamente todos. Não existe mais um único público a ser atingido, e por isso é preciso que a informação do produto seja amplo para todos os tipos de consumidores.
É lógico que com essa mudança toda, desde a veiculação até o próprio consumidor, é necessário estar em várias formas de comunicação para conseguir transmitir a mensagem e fazer com o que os receptors retenham essa informação.

A união de diversas mídias para transmitir uma mensagem é chamado de Comunicação Integrada, ou seja, uma interatividade com todas as mídias, pois atualmente o surgimento de novos produtos é constante e isso gera certa igualdade entre as marcas/concorrência. Assim é possível ter certa diferenciação e ajudar as empresas no posicionamento no mercado. A Comunicação Integrada une conteúdo com entretenimento e é capaz de uniformizar o assunto. Um exemplo desse tipo de comunicação é o seriado de televisão Heroes. O seriado, para agradar aos fãs, lançava conteúdos exclusivos em sites, quadrinhos, entre outros. Assim os fanáticos pela séria tinham mais uma opção para se informar sobre os personagens e a trama, além de só assistirem os episódios pela televisão.

Esse mesmo tipo de integração de mídias pode ser chamado de Transmedia, que na realidade é considerada uma evolução da Comunicação Integrada, ou seja, uma maneira mais “refinada”, “mais moderna”, de integrar várias mídias. Se desde o princípio esse novo tipo de comunicação tivesse sido mais explorado talvez esse novo nome não teria sido criado.

Sendo assim essa união de mídias serve para que as empresas consigam atrair mais o público e fazer com que esse esteja mais envolvido nos produtos. Com essa convergência, as empresas não apenas lançam seus produtos em comerciais simples, elas fazem com que o público corra atrás de mais informações.

Profeta do iPocalipse

17 abr

Google, Bing, Yahoo, Qwiki e milhões de outros buscadores te informam o que você procura em segundos. Você já reparou que quando se faz uma busca no Google ele te mostra quantos resultados foram obtidos e em quanto tempo? Deve ser difícil imaginar como seria a nossa vida sem a Internet, e ainda mais difícil sem esses sites de busca. Mas até que ponto se pode confiar naquilo que encontramos na rede? Será que realmente devemos acreditar em tudo o que lemos?

Sites como Wikipedia e Yahoo Respostas nos ajudam em grande parte nas dúvidas e curiosidades que temos. E o mais interessante de tudo o que está no site foi produzido pelos próprios usuários. Sendo assim, pode-se dizer que não existe uma enciclopédia exata na internet, apenas em sites oficiais de bibliotecas que podemos confiar. Acreditamos que o que está ali é confiável, se não, não continuaríamos a clicar e ler o que as pessoas respondem.

A diferença então desses sites para um livro não é tão grande como algumas pessoas dizem. O livro nos dá mais confiança, pois existe no mundo há anos e para sem publicado a maioria deles passa por um longo processo de correção, e a internet ainda é uma ferramenta nova que se desenvolve a cada dia, onde todo mundo tem livre acesso, e tem também o acesso somente aquilo que interessa.

Segundo o texto “Profeta do iPocalipse” a colunista da Folha Suzana Herculano-Houzel comenta “Dizer que o aproveitamento do conhecimento é superficial na Internet é uma visão muito enviesada” com base nisso ela argumenta que “Seria preciso perguntar a essas pessoas quanto elas apreenderam sobre os conteúdos pesquisados nos links em que visitaram. A riqueza de informações associadas ao conteúdo estudado torna a experiência de leitura na web muito mais profunda do que superficial”
Crianças com 4, 5, 6 anos apreendem navegando. Jovens de 15, 16 e 17 anos apreendem navegando. Pessoas mais velhas de 54,55 e 56 anos apreendem navegando. Todos têm acesso, e a facilidade e a rapidez faz com que a Internet seja muito mais interessante, intrigante e instigante.

Acreditamos que essa deve ser utilizada com consciência, um exemplo dessa falta de conciencia é o “famoso” “control c” “control v”, muito utilizado por alunos de escolas e faculdades para copiar dos sites e rapidamente ter um trabalho pronto. Mas este problema já está muito batido e as instituições estão tomando providencias, como programas que detectam o que o aluno escreveu com o que está escritos na web. Para nós, na realidade, só cabe ao aluno querer aprender e utilizar a internet de uma maneira que o auxilie e o ajude, e não simplesmente lhe de respostas.

A Imagem do Sensível

3 abr

Impacto. A publicidade, os programas de televisão, os filmes, as músicas, os shows e muitas outras coisas procuram causar um impacto a quem está recebendo a mensagem. Mas de que forma essa processo ocorre na mente das pessoas?

O texto “A imagem sensível” de Éric Messa, explica a questão do sensível, que pode ser interpretado como aquilo que nos chama a atenção por ser algo novo conseqüentemente provocando emoções. Segundo, a teoria de Pierce sobre fenomenologia, que explica como os fenômenos são apreendidos na nossa mente, o teórico divide isso em três estágios: o de primeiridade que é a fase do sentimento sem reflexão, do pré-sentido, do imediato, ou seja, o choque diante daquilo que é presenciado; a secundidade inicia-se quando comparamos com o nosso repertório, começamos a pensar, é o estágio da reação e se torna terceiridade quando interpretamos o tal. Mas de que modo podemos associar estes três estágios com a questão do sensível?

O sensível está associado à fase de primeiridade. Aplicamos este conceito através da linguagem hipermidiática, que é utilizada nos meios digitais e desfruta sempre de duas ferramentas que podem ser a imagem, o texto e o som. Deste modo, produzimos a chamada hiperimagem, que difere de uma imagem ilustrativa, pois ela deixa de ser apenas estampa. Em meio a uma sociedade que cultua a imagem, podemos dizer a hiperimagem não deve ser interpretada com uma super valorização, mas ao contrário, agora ela gera uma interatividade com o espectador, pois é necessária a mistura dos sentidos, não é só mais o olhar, é completamente um signo de primeiridade, porque causa o mais puro estranhamento, e após o estranhamento cada receptor interpreta da maneira que quiser, e o que seria secundidade se transforma em terceiridade muito rápido.

Onde queremos chegar, é que estamos caminhando para uma era em que a imagem é utilizada junto aos textos, pois assim teremos um melhor entendimento do receptor, e como já dizia Vilém Flusser: “… o pensamento imagético está se tornando capaz de pensar conceitos”, um dia seremos capazes de ler as imagens.

A Mídia Somos Nozes

21 mar
Com a tecnologia dos dias de hoje muitas opções de comunicação surgiram, mas com o passar do tempo os tradicionais meios de comunicação estão perdendo a força que tinham. O surgimento de novas tecnologias e mídias possibilitou uma interatividade maior para as pessoas. As redes sociais, por exemplo, que antes eram utilizadas mais como uma ferramenta para reencontrar antigos amigos, agora são usadas para conversar e mandar recados, o que substitui o papel do e-mail e os SMS dos celulares. Além disso, os veículos de comunicação de massa estão sendo trocados também pela Internet e pelos próprios internautas, pois muitas vezes são feitas propagandas por usuários da rede, ou alguma noticia é anunciada antes em twitters do que na própria mídia, ou seja, estamos criando uma certa independência dos veículos de massa. Os virais são o maior exemplo da importância da Internet, pois é nela que se faz o grande palco. O canal mais usado e mais conhecido é o You Tube, que além de ter os vídeos que foram passados na televisão, tem vídeos caseiros que são feitos pelos internautas e que viram até bordões para a sociedade e também tem as versões extendidas dos filmes comerciais que foram veiculados nos veículos de massa. As empresas sustentam isso, pois perceberam a rapidez e a eficácia que a Internet tem sob a propaganda.
Nós podemos ser considerados também como um veículo de massa, tiramos fotos com roupas que estampem o nome da marca e postamos em nossos álbuns das redes sociais, blogs e sites. Querendo ou não estamos propagando a marca, ou seja, estamos nos tornando cada vez mais emissores de mensagens, portanto além de consumidores, com essa tecnologia, estamos ganhando cada vez espaço para manifestar o que sentimos quando se diz respeito as marcas/produtos que nos envolvem.
Isso pode ser visto como vantajoso para as marcas, pois os consumidores terão informações que muitas vezes serão de outros consumidores, o que ocasiona em algo mais descontraído, personalizado e podemos dizer que até mais confiável, por estar sendo dito por alguém que usufrui do produto. Com certeza, essa evolução tende a crescer cada vez mais e devemos nos acostumar em sermos vistos como receptor e emissor ao mesmo tempo.

FEED/RSS

17 mar

Quando queremos saber algo entramos em um site para obter a notícia, ou seja, vamos átrás de informação, mas agora surgiu um novo recusro chamado feed ou RRS que muda esse conceito, a notícia chega até você. Alguns programas oferecem o feed e possibilita que você se cadastre e inscreva os principais sites que te interessam e a cada atualização desse site você fica sabendo sem ter que ir até esse site.

Como? A maneira mais fácil é pelo Google Reader, é ncessário ter uma conta GMail, você se cadastra e inscreve os seus sites favoritos, por exemplo, você entra todos os dias em vários sites de Publicidade, você entra no site e procura o seu feed e cadastra em sua conta do GMail Reader, que é a leitura de feeds, então cada vez que um desses sites atualiza novas informações você recebe em sua página de e mail.

Então essa ferramenta é uasada para facilitar a leitura de certos conteúdos sem que você tenha que ir até o site, mas nem todos os sites disponibilizam o RSS, para saber os que possuem essa ferramenta é só procurar por essa imagem:

É comico como algumas pessoas nem imaginam a existência dessa ferramenta, porém outras pessoas não conseguiriam navegar pela internet sem, pois facilita demais a leitura de textos da internet, além de você escolher o que ler.

A Internet e Suas Repercussões

6 mar

Você já imaginou como serão as gerações futuras e seu relacionamento com a Internet? Nós já vivemos o início dessa era que aos poucos se desenvolve através de crianças de quatro, cinco, seis anos de idade.

Pergunte para o seu primo, sobrinho, filho, irmão, se ele sabe ligar um computador. Ou talvez, você nem precise perguntar, você diariamente observa como ele sabe entrar na Internet e acessar seu site de jogos preferido.

Esse seu parente ou amigo, vai crescer, e seus interesses vão mudar. Assim como os sites que ele irá visitar e utilizar. O simples site de jogos vai mudar para redes sociais e-mails, portais de noticias, sites de downloads e etc.

O mercado vai exigir que ele tenha muito conhecimento nessa área e vai cobrar constantemente isto dele.

A Internet permite a conversação entre pessoas, inclusive relações entre consumidor e mercado. O acesso a ela permite que as estruturas sociais sejam modificadas. O “Manifesto Cluetrain” fala sobre isso. Concebido em 1999, por Rick Levine, Christopher Locke, Doc Searls e David Weinberger, o Manifesto retrata que as pessoas podem se interligar e interagir, através de computadores, tornando-se produtoras e inovadores de informações e conteúdos dando uma nova “cara” ao mercado. Com isto, temos uma nova forma de entender o impacto da Internet no mundo dos negócios e da economia. Com isso as empresas devem se igualar ao nível dos produtores de informação, blogueiros, etc. Porque se esses jogarem no mesmo time, propagandas “gratuitas” do produto da empresa podem ser feitas no site de várias pessoas atingindo um grande publico. Porém se a empresa continuar nessa posição de superior aos consumidores um simple postpode destruir um produto. Um caso que gerou muita repercussão nessa relação entre mercado e consumidor, foi o caso da Brastemp. Um cliente insatisfeito com os serviços prestados pela empresa, criou um vídeo e divulgou no Twitter, Facebook e Youtube. Com o intuito de alertar outros consumidores sobre o que havia ocorrido.  O vídeo abaixo criou muita polêmica e chegou a direção da Brastemp,  que rapidamente tomou as devidas providencias e resolveu o problema do consumidor, mas não conseguiu desmembrar a imagem negativa que foi criada, diante da situação.

Um exemplo dessa interatividade e linguagem aberta, natural, direta e etc. são os blogs.

Os blogs nada mais são que conteúdos trabalhados, elaborados de acordo com os as características de seus autores. Existem diversos tipos de blogs. Mas ao ler cada um, podemos “conhecer” um pouco de alguém. Muitos se identificam com o que lêem, comentam e passam a ser visitantes regulares. Muitas empresas não querem mais saber só de currículos, elas querem ver algo mais da pessoa, e diante disso procuram na Internet, seja em redes sociais ou em blogs informações a mais sobre aquela pessoa.

O Manifesto “Cluetrain” pode ser visto através deste link: http://www.cluetrain.com/portuguese/index.html

Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós humano

28 fev

A autora Lúcia Santaella procura discutir em seu texto “Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós humano” o desenvolvimento das tecnologias da informação e a forma que elas influenciam nas sociedades.

Santaella nos mostra a evolução pela qual a cultura sofreu com o passar do tempo, ela inicia o texto dizendo que os meios de comunicação, são os aparelhos como a televisão, o rádio, o cinema e etc. Esses têm o intuito de mediar à informação do receptor ao emissor, ou seja, os meios de comunicação são canais que transmitem as mensagens para seus espectadores. Sem as mensagens, os veículos não seriam nada, pois são elas que criam o “conteúdo”. Esse é composto de signos e linguagens, que influencia a maneira da sociedade pensar. Todo novo meio de comunicação propõe uma nova linguagem, no entanto, ele ainda não dispõe dessa nova linguagem, portanto, o “conteúdo” de um novo meio surge dos “conteúdos” de meios já existentes, isto é o hibridismo de linguagens, que é quando ocorre uma mistura de conteúdos, como por exemplo o telejornal,  a informação que está presente no jornal, agora está também na televisão, que é considerado um entretenimento.

Para o receptor, começa a existir um complexo papel em sua recepção, pois ao lidar com    a  televisão, por exemplo, ele precisa formar um repertório deste meio, para que sua recepção seja completa, quando o receptor interage com o rádio ele precisa ter outro tipo de repertório para que também possa absorver as informações. E isto, ocorre com todas as mídias.

Deste modo a cultura das sociedades gira em torno das mídias, o indivíduo tem total acesso ás maquinas (televisão,rádio, videocassete, dvd,cinema, internet, computador e etc). Ele pode gravar, acessar, pausar, e tornar disponível todo o  conteúdo que lhe é fornecido quando e como ele quiser. Isto, acaba por individualizar os indivíduos, essa sociedade individualizada é a grande diferença entre a cultura das massas e a cultura das mídias. Essa mistura de mídias gera a cibercultura que é constituída pelo computador. Os usuários começam a interagir com diferentes usuários.  Santaella e outros autores caracterizam essa cultura como cultura digital, onde ocorre a chamada de convergência de mídias. Não se tem mais acesso a um filme somente na televisão, ou no cinema, agora você pode simplesmente assisti-lo pela Internet e compartilhá-lo com outros usuários.

A sociedade mudou muito com o surgimento dos meios de comunicação e ela criou uma característica própria. Não são mais os indivíduos que se adaptam aos meios de comunicação, mas sim os meios de comunicação que se adaptam aos indivíduos.

A Força das Redes Sociais

23 fev

É visível para todos, até para aqueles que não fazem parte – ainda -, que as redes sociais são instrumentos incríveis e de grande alcance. Antes eram usadas apenas para reencontrar amigos antigos, depois para compartilhar vídeos e agora são usadas até para organizar protestos e mobilizar a sociedade para ajudar os necessitados.

O jornalismo comunitário é o atual jornalismo feito pelos cidadãos.  Com o avanço das tecnologias de fácil alcance, como o celular que a cada dia tem mais funções, e as pessoas sempre querendo estar conectadas, todos agora são jornalistas. É só chover em São Paulo que logo todos começam a postar os pontos de alagamento, ou quando começam as blitz ajudam os desprevenidos apontando os lugares onde elas estão ocorrendo.

Se as redes sociais fossem usadas apenas para avisar, alertar ou contar algo estaríamos diante de uma incrível ferramenta capaz de ajudar o mundo. Porém como praticamente tudo na vida, essas redes sociais, possuem diversas características ruins. Uma delas, e a mais comentada ultimamente é o cyberbulling. Essa prática envolve o uso das tecnologias para falar mal, xingar e até mesmo combinar brigas, sempre com a intenção de prejudicar alguém, ou algum grupo. Além de ser uma forma hostil de prejudicar, muitas vezes essas agressões partem de fontes anônimas que por estarem protegidas por esse anonimato se sentem muito poderosas, humilhando ainda mais sua vitima.

Com o crescimento do cyberbulling muitas campanhas publicitárias estão sendo feitas, para conscientizar a população a combater esse tipo de crime, muitas vezes confundido com uma brincadeira, já que é freqüentemente é cometido por crianças e adolescentes. Com essa conscientização as redes sociais podem virar apenas uma ferramenta positiva na vida das pessoas, não apenas dos jornalistas comunitários, mas também de todos os usuários dessa ferramenta moderna.