É visível para todos, até para aqueles que não fazem parte – ainda -, que as redes sociais são instrumentos incríveis e de grande alcance. Antes eram usadas apenas para reencontrar amigos antigos, depois para compartilhar vídeos e agora são usadas até para organizar protestos e mobilizar a sociedade para ajudar os necessitados.
O jornalismo comunitário é o atual jornalismo feito pelos cidadãos. Com o avanço das tecnologias de fácil alcance, como o celular que a cada dia tem mais funções, e as pessoas sempre querendo estar conectadas, todos agora são jornalistas. É só chover em São Paulo que logo todos começam a postar os pontos de alagamento, ou quando começam as blitz ajudam os desprevenidos apontando os lugares onde elas estão ocorrendo.
Se as redes sociais fossem usadas apenas para avisar, alertar ou contar algo estaríamos diante de uma incrível ferramenta capaz de ajudar o mundo. Porém como praticamente tudo na vida, essas redes sociais, possuem diversas características ruins. Uma delas, e a mais comentada ultimamente é o cyberbulling. Essa prática envolve o uso das tecnologias para falar mal, xingar e até mesmo combinar brigas, sempre com a intenção de prejudicar alguém, ou algum grupo. Além de ser uma forma hostil de prejudicar, muitas vezes essas agressões partem de fontes anônimas que por estarem protegidas por esse anonimato se sentem muito poderosas, humilhando ainda mais sua vitima.
Com o crescimento do cyberbulling muitas campanhas publicitárias estão sendo feitas, para conscientizar a população a combater esse tipo de crime, muitas vezes confundido com uma brincadeira, já que é freqüentemente é cometido por crianças e adolescentes. Com essa conscientização as redes sociais podem virar apenas uma ferramenta positiva na vida das pessoas, não apenas dos jornalistas comunitários, mas também de todos os usuários dessa ferramenta moderna.