Não sei ao certo definir se a inovação é mais uma vez de Lady Gaga ou do aplicativo de jogos da redes sociais, o Zynga.
Para quem não está entendendo, estamos falando do GaGaVille, que foi criado a partir de uma parceria entre os dois.
O Zynga possui vários jogos no Facebook. O mais famoso é o Farmville, que funciona como se o jogador fosse administrador de uma fazenda onde você precisa plantar e tem o horário certo para colher e, além disso, cuida de alguns animais e de árvores.
Esse aplicativo foi feito para divulgar o novo álbum da diva “Born This Way”. O jogo foi lançado no dia 17 deste mês, e a mecânica é a seguinte: você deve ir passando as fases do GaGaville para conseguir ouvir uma nova música, era uma fase por dia. Além de ter a oportunidade de curtir o single, você ganha moedas fictícias e prêmios para usar na sua fazenda.
A idéia é que com a fazenda vizinha – a fazenda GaGaville -, os jogadores do Farmville tenham acesso exclusivo ao novo álbum, que teve lançamento oficial no dia 23 de maio.
Possivelmente você nunca ouviu esse nome, ou já ouviu falar mas não sabe exatamente o que é. Foursquare é um aplicativo de celular que permite que você conte onde está, isto é feito através do “check-in”. Ao visitar um lugar, o aplicativo mostra a sua localização no seu celular, com a sua autorização, ele é divulgado através do Facebook e do Twitter. Além disso, você tem o objetivo de ganhar badges, para isso é necessário interagir com os recursos do aplicativo. Quanto mais “check-ins” você fizer em determinado lugar, mais pontos você ganha e consequentemente você se torna o “mayor” do estabelecimento.
Algumas empresas já estão utilizando desse recurso para a publicidade. Um exemplo disso é a rede americana de lojas GAP, que fornecia 25% de desconto para as pessoas que fizessem check-in de qualquer loja da rede. Além do desconto, cada vez que alguém adicionar a GAP no Foursquare, a empresa doa $1 para alguma entidade carente. Empresas brasileiras também já começaram a utilizar o Foursquare como é o caso da da rede de alimentação Spoleto que premiava os “mayors” com refeições grátis na sexta-feira.
O aplicativo também mostra locais perto de onde você está e pode consultar as dicas sobre determinado estabelecimento antes de ir até ele.
Desta forma, o Foursquare incentiva as pessoas a saírem e conhecerem lugares diferentes. O Brasil pode aproveitar afinal 55% dos check-ins são feitos em São Paulo. As empresas deveriam, portanto, se cadastrar e incentivar as visitas aos seus locais, oferecendo promoções. E nada melhor do que um “boca a boca” portanto, seria interessante para as empresas cadastrarem seus estabelecimentos no Foursquare e desta maneira divulgarem, principalmente nas redes sociais, que estão criando ações especificas para os usuários do aplicativo. Ou então, colocar pessoas a disposição para que elas comentem na parte de “tips” sobre o local, evento, empresa, restaurante e etc. Pois isso chama a atenção por quem está procurando novos lugares para freqüentar. Outra tática que está sendo muito utilizada no exterior é a criação de badges próprios e especiais para certas marcas, o Starbucks é um exemplo disso, isso acaba causando uma certa “inveja” aos usuários, pois não é tão fácil conseguir um badge especial e gera curiosidade pois logo todos vão querer ter um também.
O que vocês acham desse aplicativo? Interessante? Uma tecnologia inútil? Invasão de privacidade? Dê sua opinião. Se você já usa o Foursquare, conte-nos de suas experiências!
Você já imaginou como serão as gerações futuras e seu relacionamento com a Internet? Nós já vivemos o início dessa era que aos poucos se desenvolve através de crianças de quatro, cinco, seis anos de idade.
Pergunte para o seu primo, sobrinho, filho, irmão, se ele sabe ligar um computador. Ou talvez, você nem precise perguntar, você diariamente observa como ele sabe entrar na Internet e acessar seu site de jogos preferido.
Esse seu parente ou amigo, vai crescer, e seus interesses vão mudar. Assim como os sites que ele irá visitar e utilizar. O simples site de jogos vai mudar para redes sociais e-mails, portais de noticias, sites de downloads e etc.
O mercado vai exigir que ele tenha muito conhecimento nessa área e vai cobrar constantemente isto dele.
A Internet permite a conversação entre pessoas, inclusive relações entre consumidor e mercado. O acesso a ela permite que as estruturas sociais sejam modificadas. O “Manifesto Cluetrain” fala sobre isso. Concebido em 1999, por Rick Levine, Christopher Locke, Doc Searls e David Weinberger, o Manifesto retrata que as pessoas podem se interligar e interagir, através de computadores, tornando-se produtoras e inovadores de informações e conteúdos dando uma nova “cara” ao mercado. Com isto, temos uma nova forma de entender o impacto da Internet no mundo dos negócios e da economia. Com isso as empresas devem se igualar ao nível dos produtores de informação, blogueiros, etc. Porque se esses jogarem no mesmo time, propagandas “gratuitas” do produto da empresa podem ser feitas no site de várias pessoas atingindo um grande publico. Porém se a empresa continuar nessa posição de superior aos consumidores um simple postpode destruir um produto. Um caso que gerou muita repercussão nessa relação entre mercado e consumidor, foi o caso da Brastemp. Um cliente insatisfeito com os serviços prestados pela empresa, criou um vídeo e divulgou no Twitter, Facebook e Youtube. Com o intuito de alertar outros consumidores sobre o que havia ocorrido. O vídeo abaixo criou muita polêmica e chegou a direção da Brastemp, que rapidamente tomou as devidas providencias e resolveu o problema do consumidor, mas não conseguiu desmembrar a imagem negativa que foi criada, diante da situação.
Um exemplo dessa interatividade e linguagem aberta, natural, direta e etc. são os blogs.
Os blogs nada mais são que conteúdos trabalhados, elaborados de acordo com os as características de seus autores. Existem diversos tipos de blogs. Mas ao ler cada um, podemos “conhecer” um pouco de alguém. Muitos se identificam com o que lêem, comentam e passam a ser visitantes regulares. Muitas empresas não querem mais saber só de currículos, elas querem ver algo mais da pessoa, e diante disso procuram na Internet, seja em redes sociais ou em blogs informações a mais sobre aquela pessoa.